quarta-feira, 17 de março de 2021

Quando falta o ar

 


 

Eu passei boa parte da minha vida acreditando que um dia acordaria e tudo seria diferente. Que já não precisaria mais lidar com crises de ansiedade ou pânico. Que o meu humor já não oscilaria tanto assim. Que o aperto no peito só viria quando a saudade apertasse, e que meu fôlego só sumiria diante de gratas surpresas.

Foi aí que eu respirei. E mesmo não conseguindo completar esse ciclo logo de primeira, respirei outra vez, e mesmo perdendo o ar, vez ou outra, outra vez, continuo respirando. E nesse entrar e sair de ar dos meus pulmões sigo aprendendo sobre acolhimento. Porque alguns dias são mesmo mais difíceis que outros, e são pauta na terapia, mas eles não anulam todos os outros dias bons, e tudo o que aprendi e os desafios que enfrentei, ao longo do processo.

Processo, uma dentre tantas outras palavras que ressignifiquei nos últimos anos.

E mesmo que minha visão ainda fique turva. Que o nó na garganta ainda apareça. Que os pensamentos se embaralhem, o coração acelere, que me falte o ar, e eu acabe perdendo o controle outra vez. Tá tudo bem, porque faz parte do processo, e ainda sou aprendiz do meu próprio universo.

“Fale sobre suas feridas e talvez isso ajude alguém”, a mensagem que abracei na meditação de hoje. 

 

Por: Ranna Botelho 

 

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Experiências fotográficas 2017 - Parte 2

Sou geminiana, não entendo porque temos que escolher entre uma coisa ou outra, diante da afinidade de possibilidades. Posso querer duas- três- quatro coisas ao mesmo tempo, gostar dos mais diversos estilos musicais e filmes. E ser diferentes pessoinhas em uma só. 

Então, todo esse papo foi só pra dizer que não aguentei ficar em um post só, tem mais foto legal aqui nas pastas do meu computador. Precisei compartilhar.






 "Então é isso, pessoal"
Gratidão por 2017
Beijos, e até qualquer dia!

Experiências fotográficas de 2017

O ano está chegando ao fim, e eu, pouco apareci por aqui. Mas para não deixar esse final de ano passar em branco, resolvi selecionar minhas fotinhas preferidas de 2017 e compartilhar com vocês. 







Em 2017 tive a oportunidade de fotografar algumas pessoinhas (OBRIGADA, MENINAS!), o que foi fantástico. Estou cada dia mais apaixonada pela arte de fotografar, e espero que em um futuro próximo, consiga comprar minha câmera fotográfica. 

- Todas as fotografias foram tiradas com a câmera do Samsung J5. 

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Uma história por trás de cada fotografia - Parte 2



Olá, tudo bem com vocês?

Então... Eu sumi, sumi de verdade, foram alguns muitos meses sem aparecer por aqui, porém estou de volta. Prometo que ainda farei um post falando sobre isso, mas não hoje, não agora. 

Hoje, resolvi escrever um pouquinho sobre algumas das minhas fotografias preferidas e compartilhar com vocês. Vamos lá?!?


A primeira fotografia é, sem sombra de dúvidas, uma das mais especiais que já tive a oportunidade de tirar. Essa cadelinha muito fofa é moradora de um dos pontos turísticos da minha cidade natal. É fantástico como ela está sempre disposta a compartilhar carinho com todos ~ SÓ AMOR <3 ~ .

Esse registro foi feito durante minhas férias 2016, em uma tarde bem especial de conversas, risadas,  fotos e sorvete de maracujá, com uma das minhas amigas. É impressionante a dose de amor e calmaria que essa imagem me transmite.

 
 
O registro acima é do meu pedacinho de céu preferido em todo o universo, visto do quintal da casa dos meus avós. Essa foto também foi tirada durante minhas férias 2016, e marca um momento bem difícil na vida das pessoinhas que amo. Mas, apesar das lembranças dolorosas, o sentimento de acolhimento que a mesma me transmite é muito importante. A harmonia das cores nessa fotografia me passa aquela mensagem: Tudo acaba se encaixando.


Não sei como, mas admito que já odiei ir à praia. Pois é, não sei nem o que dizer diante disso. Mas, enfim, hoje em dia sou completamente apaixonada por esse ambiente, areia, sol, mar, gente, natureza,... E amo ainda mais fotografar na praia, afinal, já tá tudo pronto só esperando o click. O foco da minha fotografia foi o vendedor de picolé ao fundo, e os detalhes da areia.



Muito obrigada!

 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Um post contente para terminar o ano bem


Eu pensei em pegar uma folha de papel em branco e começar a listar todas as coisas boas que me aconteceram em 2016. Talvez eu não conseguisse preencher por completo uma página, ou, pelo contrário, três folhas em branco não fossem suficientes. 

A ideia era boa, mas, apesar de fazer meu coração sorrir, ainda não era o que eu gostaria de compartilhar por aqui. 

O post de fim de ano de 2016 vai ser uma mistura boa de resenha do livro Pollyanna, e um pouquinho daquilo que quero levar comigo em 2017, amigo querido que já tá querendo sentar no sofá da sala e tomar uma xícara de chá.

Em 2017, quero ser mais Pollyanna.

Pollyanna, a protagonista da história, é a criança mais fantástica que já tive a oportunidade de "conhecer". Sinônimo de otimismo, essa garotinha busca sempre enxergar o "lado contente" da vida, não deixando espaço para pensamentos e sentimentos ruins. 

Ela perdeu a mãe bem cedo e o pai alguns anos depois. E por isso, passou a viver com a tia,irmã de sua mãe.

Mas antes de falecer, durante um episódio bem peculiar, onde no lugar de uma boneca Pollyanna recebe um par de muletas, de presente de Natal,de doação, A GAROTA APRENDE POR INTERMÉDIO DO SEU PAI, A LIÇÃO MAIS FANTÁSTICA DESSA VIDA.

É impressionante a maneira como Pollyanna enfrenta os problemas aos quais é exposta. Ela busca enxergar algo proveitoso em tudo aquilo que acontece, e luta pelo que realmente acredita. 

Mesmo em meio a tempestades que parecem nunca ter fim, Pollyanna resolve pular a janela da sala de estar, e simplesmente dançar e cantar na chuva. Com toda sua inocência e perseverança.

Em 2017 quero ser mais Pollyanna. Independente dos obstáculos que venham a aparecer no meu caminho, farei o possível para ver o lado positivo. 

Irei procurar alimentar as minhas esperanças e pensamento positivo. Além de buscar enxergar a melhor face das pessoas ao meu redor. 

Tentarei propagar coisas boas (sentimentos bons) por aí, assim como a pequena Pollyanna sempre procurou fazer.

Em 2017, quero ser mais Pollyanna. 





     



sábado, 10 de dezembro de 2016

Vai ficar tudo bem!






Com o tempo descobri que na maioria das vezes carregamos pesos desnecessários.  Por vezes, sem perceber caminhamos com o mundo nas costas e só nos damos conta de tudo isso, quando a lombar já está totalmente gasta.  

Você não precisa ser forte o tempo todo. Não precisa se manter de pé durante toda a festa. Não precisa dançar um ritmo que não te agrada. 

Às vezes, a gente só precisa do silêncio, do pé em contato com a água do mar, ou com o chão de terra vermelha. Às vezes, a gente só precisa de alguém que se disponha a ouvir as nossas histórias, ou de um olhar sensível que percebe quando você não está bem.

Ser forte também é chorar, sem medo de ficar com a cara inchada. Ser forte também é se permitir não estar bem. Sensibilidade é um baita exemplo de força. 

Talvez hoje, seja para você, um daqueles dias que a gente faz de tudo para esquecer. Onde a dor é superior a qualquer outra coisa, e você questiona a sua existência.  Sei que para mim, diante da sua dor, é relativamente fácil dizer: Vai ficar tudo bem! Mas mesmo assim digo, e ainda repito, pois não escrevo somente para você, também escrevo para mim, e nesse momento eu gostaria que alguém, simplesmente, me dissesse: Vai ficar tudo bem!
Por Ranna Botelho